O Instituto Internacional Arayara, em parceria com outras organizações ambientais, participa da Audiência Pública promovida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), apresentando contribuições para o edital com o objetivo de defender as comunidades tradicionais, proteger as florestas e a vida marinha, além de solicitar a aceleração da transição energética justa.

O foco da audiência é a análise das minutas apresentadas na Consulta Pública Nº 02/2024, que trata da concessão de blocos exploratórios de petróleo e gás.

ANÁLISE DOS BLOCOS EXPLORATÓRIOS PROPOSTOS NA MINUTA DO EDITAL DE LICITAÇÕES DE OFERTA PERMANENTE DE CONCESSÃO - CONSULTA E AUDIÊNCIA PÚBLICAS Nº 02/2024

Confira o estudo detalhado do Instituto Internacional Arayara sobre a Consulta Pública ANP nº 02/2024, que aborda a concessão de 404 blocos exploratórios de petróleo e gás, abrangendo 241.177,29 km². A análise revela que 389 desses blocos se sobrepõem a áreas de alta relevância socioambiental, como a Margem Equatorial e a Amazônia Legal, trazendo riscos significativos para o meio ambiente e comunidades tradicionais. Baixe o documento completo e saiba mais sobre as recomendações e os impactos envolvidos.
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Consulta Pública Nº 02/2024:

Iniciada em 1º de setembro de 2024, a Consulta Pública visa colher contribuições sobre o edital da Oferta Permanente sob o Regime de Concessão (OPC). Essa oferta envolve a licitação de 404 blocos exploratórios, cobrindo uma área de mais de 241 mil km², aproximadamente 2,83% do território nacional.

Principais Questões Levantadas:

Transparência e Prazo

As organizações ambientais, lideradas pela Arayara, solicitaram à ANP a extensão do prazo para envio de contribuições, destacando as dificuldades enfrentadas por comunidades tradicionais e pequenas empresas em revisar documentos complexos em um período tão curto.

Impactos Socioambientais

Estudo realizado pelo Instituto Arayara revela que 389 dos 404 blocos propostos se sobrepõem a áreas de alta relevância socioambiental, incluindo a Margem Equatorial, a Costa Amazônica e a Amazônia Legal.


Monitor Oceano e Amazônia Livre de Petróleo: 

Ferramentas de Monitoramento e Defesa

O Instituto Arayara utiliza dados do Monitor Oceano e do Monitor Amazônia Livre de Petróleo, ferramentas essenciais para a proteção dos ecossistemas marinhos e das comunidades tradicionais. 

Impactos ambientais

Degradação Ambiental: Contaminação de fontes de água, poluição do ar e destruição de habitats naturais.

Impactos Socioambientais

Comunidades Afetadas: Violações ao direito de consulta prévia, livre e informada das comunidades tradicionais, como previsto na Convenção nº 169 da OIT.

Luta Jurídica e Mobilização Social

O Instituto Arayara tem atuado de forma incisiva na defesa dos direitos das comunidades e na proteção ambiental. A organização ingressou com diversas ações judiciais, em parceria com a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), contra blocos de exploração de petróleo que ameaçam áreas sensíveis.

Há mais de três décadas, o Instituto Internacional Arayara se dedica à defesa do meio ambiente, à promoção de uma transição energética justa e à formulação de políticas públicas que incentivem a produção de energia limpa e acessível. Com atuação em todo o Brasil e em países da América Latina e Europa, a Arayara se destaca por sua abordagem baseada na ciência, tecnologia e participação social.

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